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O que é Aconselhamento?

Dicionário - Ato ou efeito de aconselhar.
Educacional - Etapa do processo de orientação educativa em que o orientador auxilia o orientando nas decisões que deve tomar com referência à escolha de cursos, de profissão... Etc.

. Psicológico - Forma de assistência psicológica destinada à solução de leves desajustamentos de conduta.
. Aconselhamento Clínico - (Educ. Psic) Aconselhamento baseado em amplo e completo diagnóstico do caso, no estudo de várias soluções ou caminhos apresentados ao orientando, e com ele francamente discutidos; aconselhamento diretivo.
. Aconselhamento Genético - Aquele que, com base na anamnese familiar, tem como objetivo avaliar o risco de que uma anomalia hereditária, verificada em um filho do casal, se repita noutro, identificar genitores portadores de genes deletérios e fazer o diagnóstico pré-natal de doenças cromossômicas e metabólicas.
. Aconselhamento não Diretivo - Aconselhamento que permite ao orientando expressar livremente seus anseios, preocupações, tensões emocionais, e bem assim os seus planos positivos de escolha, limitando-se o orientador educacional a fazer que o aluno adote a solução que melhor lhe pareça, e o orientador psicológico a valorizar a personalidade do paciente.  

Quantos aqui já passaram por aconselhamento?
Aconselhamento é algo cotidiano. Todos recebemos conselhos e damos conselhos: seja numa fila de banco, com os vizinhos, sempre que passamos por problemas e compartilhamos com outros, alguém tem sempre uma opinião, uma sugestão, um "conselho" a nos dar, mesmo que não tenha sido pedido.
Esses conselhos, na maioria das vezes, são "achismos", que nem sempre estão de acordo com a Palavra de Deus.

O que é Aconselhamento Cristão?

É a arte de conduzir pessoas à sanidade completa. É a arte de conduzir pessoas à saúde plena em todas as áreas da vida, através da Palavra de Deus.

Conduzir uma pessoa é diferente de decidir por ela.
Aconselhamento é um desafio, não é fácil aconselhar de forma disciplinada e hábil, por isso muitas pessoas e até conselheiros experientes desistem do aconselhamento (já entreguei para Deus), pois descobrem que seus aconselhados nem sempre "melhoram", e acham então, que o aconselhamento é uma perda de tempo.
Milhares de técnicas de aconselhamento acham-se espalhadas por aí. Livros sobre terapias e ajuda às pessoas e também os livros de auto-ajuda enchem as livrarias diariamente e mesmo com tantas teorias e abordagens sobre aconselhamento, os gabinetes pastorais estão constantemente "lotados". Toda essa informação ao invés de solucionar problemas, pode trazer muita confusão.
Seria ótimo se todas essas publicações, teorias e treinamentos ajudassem realmente os conselheiros a serem mais eficazes, mas parte dos chamados "auxílios de aconselhamento" não tem na verdade muito valor. Até mesmo os conselheiros bem treinados e experimentados, que se mantém em dia com a literatura profissional e aplicam as mais modernas técnicas descobrem que seus conselhos nem sempre "melhoram/resolvem". Não é difícil de entender, portanto, que alguns desistam concluindo que o aconselhamento é realmente uma "perda de tempo".
Se todos desistissem, para onde iriam as pessoas com os seus problemas? Jesus que é o exemplo do conselheiro passou muito tempo falando com as pessoas necessitadas, em grupos e em contato face a face.
O apóstolo Paulo, que era muito sensível às necessidades das pessoas, escreveu: "Ora, nós que somos fortes, devemos suportar as debilidades dos fracos, e não agradar a nós mesmos". (Rm 15:1).
O aconselhamento cristão busca:
. Estimular o desenvolvimento da personalidade (Caráter ou qualidade do que é pessoal; pessoalidade; o que determina a individualidade duma pessoa moral; o elemento estável da conduta de uma pessoa; sua maneira habitual de ser; aquilo que a distingue de outra; traços típicos; originalidade).

. Ajudar as pessoas a enfrentarem mais eficazmente os problemas da vida, os conflitos íntimos e as emoções prejudiciais.

. Prover encorajamento e orientação para aqueles que tenham perdido alguém querido ou estejam sofrendo uma decepção.

. Para assistir às pessoas cujo padrão de vida lhes cause frustração e infelicidade.

. Levar o indivíduo a uma relação pessoal com Jesus Cristo e seu alvo é ajudar outros a se tornarem discípulos de Cristo para depois então discipularem outros.

A Psicologia tem Poder para Ajudar?
A fim de aumentar a eficácia no aconselhamento muitos líderes de Igreja têm procurado a opinião de psicólogos e outros profissionais que cuidam da saúde mental.
A psicologia é um campo de estudo altamente complexo e popular hoje em dia, tratando tanto do comportamento animal como humano. O estudante universitário que faz um curso introdutório à psicologia geral encontra com freqüência uma porção de estatísticas, termos técnicos e "dados científicos" sobre inúmeros tópicos aparentemente sem importância.
Os cursos ao nível de seminário sobre aconselhamento pastoral tendem a ser mais relevantes e concentrados nas pessoas. O estudante talvez se perca num labirinto de teorias e técnicas pouco proveitosas quando se depara com um ser humano confuso e sofrendo. Por causa disso alguns teólogos rejeitam a psicologia e acreditam que a Bíblia é tudo que o cristão interessado em ajudar alguém precisa.
Será que a Bíblia foi escrita como um manual de aconselhamento? Ela trata de solidão, desânimo, problemas conjugais, tristeza, relacionamento entre pais e filhos, ira, medo...
Como a Palavra de Deus, ela tem grande e duradoura importância para o trabalho do conselheiro e as necessidades dos aconselhados, mas não reivindica ser a única revelação de Deus sobre a ajuda às pessoas. Deus permitiu que os psicólogos desenvolvessem instrumentos de pesquisa para estudos do comportamento humano e publicações profissionais para apresentarem suas descobertas.
A verdade descoberta deve estar sempre de acordo e ser confrontada com o padrão da verdade bíblica revelada. Limitamos nossa eficácia no aconselhamento quando assumimos que as descobertas da psicologia nada têm a contribuir para a compreensão e solução de problemas.
Devemos aceitar o fato de que a psicologia pode ser de grande ajuda para o conselheiro cristão.
Um ponto de crucial importância é aceitarmos a inspiração e autoridade da Bíblia como padrão contra o qual toda a psicologia deve ser testada assim como em seu papel de Palavra escrita de Deus, com a qual todo conselho válido deve concordar.
Esta não é uma aula de receitas infalíveis, destinada a produzir conselheiros geniais. Os seres humanos são demasiadamente complexos para poderem ser sempre mudados, mesmo mediante a intervenção dos mais hábeis conselheiros.
Todos os que aconselham têm os seus insucessos, algumas vezes devido à sua própria inaptidão ou erro, outras, e com mais freqüência, porque o aconselhado não pode ou não quer modificar-se.
As melhoras são mais prováveis quando o conselheiro tem algum conhecimento dos problemas e de como intervir. 
Não podemos esquecer que quem nos conduz ao aconselhamento cristão é o Espírito Santo, mas se tivermos conhecimento com unção seremos "melhores conselheiros", pois podemos tudo Naquele que nos fortalece.

Jesus é o Nosso Modelo e o Melhor Conselheiro
Jesus gastou um bom tempo de Sua caminhada ouvindo e orientando pessoas. É o melhor exemplo que possuímos de "um conselheiro maravilhoso" (Isaías 9:6 b), cuja personalidade, conhecimento e habilidade capacitaram-no eficazmente para assistir às pessoas que precisavam de ajuda.    Ex: a samaritana.
O papel de conselheiro a nós confiado é inerente à própria natureza da tarefa ministerial, do nosso chamado. Jesus tornou isto bem claro ao dizer:   "... enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos". Lc 4:18; Isaías 61:1. Na verdade, a obra do ministro de Cristo é curar, libertar, dar vistas aos cegos, e soltar os impotentes.
Fazer menos que isto é reduzir o chamamento de Deus a um mero profissionalismo.
É muito importante que o conselheiro possua uma adequada visão dentro das mais profundas regiões das necessidades humanas que o cercam.
Á medida que vai se tornando mais familiarizado com os "fardos" das pessoas, ele compreenderá quão penosamente profundo é este ministério e renascerá para uma nova e mais profunda dimensão do seu chamado. Isso significará a mudança de uma rotina ocupada e externa, para uma participação interna do genuíno sofrimento humano. Ao invés de trabalhar para as pessoas, trabalhará com as pessoas, e, em lugar de meramente tentar fornecer respostas, ajudará as pessoas a formularem suas próprias perguntas. Ao invés de simplesmente lhes indicar o caminho, ele caminhará juntamente com elas.
É necessário nos familiarizarmos com os problemas (como surgem e como podem ser resolvidos), assim como com as técnicas de aconselhamento; porém a característica pessoal do conselheiro tem ainda maior significada. A técnica de aconselhamento e conhecimento só pode atuar quando o conselheiro possui uma personalidade inerente positiva, isto é, caracterizada por: cordialidade, sensibilidade, compreensão, cuidado, e a disposição de confrontar as pessoas em uma atitude de amor.






















fonte PVN